terça-feira, 10 de maio de 2011

Casamento Cristão - Pornografia

Pornografia - Não Pode!

É mais fácil reconhecer a pornografia do que defini-la. 
Segundo os dicionários, pornografia é o caráter imoral ou obsceno de uma publicação. Material pornográfico é aquele que descreve ou retrata atos ou episódios obscenos e imorais. Essas definições não ajudam muito, pois os conceitos “obscenos” e “imorais” são bastante subjetivos no mundo de hoje. Classificar o material pornográfico em: Soft – nudez e sexo implícito e Hardcore – sexo explicito, sexo contendo cenas de degradação, violência e aberrações. Só ajuda didaticamente. Para muitos, a Playboy é u,a revista pornográfica, para outros, não. Entretanto, na perspectiva da ética bíblica, a definição acima já é suficiente.
A popularidade da pornografia vem exatamente pela complexidade do assunto, agravado pela omissão de boa parte das igrejas do Brasil, que muitos evangélicos estão confusos. E não poucos são viciados em alguma forma de pornografia. 
Uma estatística de 1995 revelou que os americanos gastam mais com pornografia do que com Coca-cola. Não é difícil de imaginar que a situação no Brasil não seria muito diferente. Mensalmente, cerca de 8 milhões de cópias de revistas pornográficas circulam no Brasil, em 1994 a venda de vídeos pornográficos chegou perto de 500 milhões de dólares de faturamento. Não é de se admirar que as locadoras reservem cada vez mais espaço em suas prateleiras para esse tipo de material. Em 1992m um a cada quatro brasileiros assistiu a um vídeo de sexo, o mesmo fizeram 13% das mulheres entrevistadas. Em 1995 esse número dobrou para os homens e aumentou um pouco em relação às mulheres.
Existe imensa facilidade para se conseguir esse material, como na maioria dos países civilizados, material pornográfico pode ser encontrado e consumido facilmente no Brasil, de diversas formas; cinema, canais abertos de TV, TV á cabo, pay-per-view, internet, fitas de vídeo, DVD, CD-ROM, gravuras, livros, revistas e até videogames entre outros. Parece não ter fim a criatividade para se usar avanços tecnológicos para a divulgação de pornografia. Como disse o escritor Frances Restif de La Brentone no século 18, “a depravação segue o progresso das luzes”.
Muito embora os evangélicos e, geral sejam contra a pornografia, (alguns instintivamente) nem todos estão conscientes do perigo que ela representa. Vejamos alguns perigos quanto ao ver pornografia:

1 – Consumir material pornográfico é violar todos os princípios bíblicos estabelecidos por Deus para proteger a família, a pureza e os valores morais. A própria palavra “pornografia” nos aponta essa realidade, ela vem da palavra grega “pornéia”, que juntamente com mais três palavras (pornôs, pornê e pornécuo) são usadas no Novo Testamento para a prática de relações sexuais ilícitas, imoralidade ou impureza sexual em geral. Freqüentemente essas palavras de raiz “porn” aparecem em contextos ou associadas com outras palavras que especificam mais exatamente o tipo de impureza a que se referem: adultério, incesto, prostituição, fornicação, homossexualismo e lesbianismo. O Novo Testamento condena a pornéia: ela é fruto da carne, procede do coração corrupto do homem, é uma ameaça a pureza sexual e devemos fugir dela, pois os que a praticam não herdarão o reino de Deus. A pornografia explora: adultério, prostituição, homossexualismo, sadomasoquismo, masturbação, sexo oral, penetrações com objetos e o pior de tudo, a pornografia infantil ou pedofilia, envolvendo crianças de até quatro anos de idade.

2 – Consumir material pornográfico é contribuir para uma das indústrias mais florescentes do mundo e que, não poucas vezes, são controlados pelo crime organizado. Segundo um relatório oficial de 1986, a indústria pornográfica nos Estados Unidos é a terceira maior fonte de renda para o crime organizado, depois do jogo e das drogas, movimentando de 8 a 10 bilhões de dólares por ano. O quadro hoje, acredito, é ainda pior. A indústria da pornografia apóia e acaba promovendo a indústria da prostituição e da exploração infantil. O dinheiro que pais e mães de família usam para consumir esse tipo de material deveria ir para o sustento da família, alguns podem alegar que só consomem material Soft, esquecendo que esse material é produzido pela mesma indústria ilegal que produz e distribui a pornografia infantil.

Fonte: GONÇALVES, Josué – Elas Perguntam.

Graça e Paz!!!

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